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NR 26 e NBR 7195: tudo sobre sinalização de segurança

Leitura aprox. de 12 minutos

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Gabriel Rodrigues


Janeiro 16, 2024


Leitura aprox. de 12 minutos

Aqui você encontra:

As normas de segurança no trabalho são fundamentais para garantir que os colaboradores e gestores não lidem com riscos desnecessários. E, como diz a sabedoria popular, prevenir é sempre melhor do que remediar.

Por isso, a NR 26 e a NBR 7195 estabelecem os padrões para a sinalização de segurança no ambiente do trabalho. Aqui, você vai conferir que cores utilizar, ver um resumo do que consta nas normas e como aplicar no ambiente de trabalho.

 

Qual a diferença entre a NR 26 e a NBR 7195?

 A NR 26 estabelece que a sinalização de segurança deve utilizar cores para ter melhor visibilidade entre os colaboradores e visitantes. A NBR 7195, por sua vez, define quais são as cores que devem ser usadas na sinalização para prevenir acidentes.

Cada cor é traduzida em um risco específico.

Leia mais: NR 35: Tudo sobre o trabalho em altura

Quais são as cores da sinalização de segurança nas NRs?

Segundo a NBR 7195, são 12 cores de sinalização no total. Elas abrangem várias funções e, por consequência, indústrias. 

As cores mais usadas na sinalização de segurança nos serviços são vermelha, amarela, branca, azul e verde. Vamos ver o que cada uma significa abaixo.

Vermelha  Identifica aparelhos de combate a incêndio, como mangueiras e extintores.     Amarela  Alerta geral em relação a riscos de tropeçar, destaque de bordas e tubulações de gases não liquefeitos     Branca  Passarelas e corredores de circulação, coletores de resíduos e afins      Azul  Para uso e movimentação de equipamentos que devem ficar fora de serviço.     Verde  Sinaliza equipamentos de segurança, como os de socorro e urgência.

As demais cores são usadas em indústrias mais específicas, como as de energia química, elétrica, trabalhos com radiação, metais alcalinos, inflamáveis viscosos ou não. Vamos ver, especificamente, quais são as cores usadas para esses fins.

Preta  Indica canalizações de inflamáveis e combustíveis de viscosidade, como óleo lubrificante.     Laranja  Para canalizações contendo ácidos, partes móveis de máquinas, faces externas de polias e engrenagens, botões de arranque de segurança e afins.     Púrpura  Indica perigo de radiação eletromagnética     Lilás  Para canalizações que tenham álcalis (metais alcalinos)     Cinza-claro  Canalização em vácuo     Cinza-escuro  Eletrodutos     Alumínio  Tubulações com combustíveis de baixa viscosidade e gases liquefeitos inflamáveis     Marrom  Qualquer fluido que não seja identificado pelas outras cores

 

O que mudou com as revisões da NR 26?

A norma já foi revisada duas vezes, em 2011 e 2015.

A primeira revisão tratou das cores usadas para segurança em locais de trabalho. As alterações incluíram a exigência de seguir normas técnicas oficiais no uso de cores para indicar riscos, mas sem detalhes específicos como antes. 

Além disso, passou a ser obrigatório classificar produtos químicos conforme o Sistema Globalmente Harmonizado (SGH) e fornecer uma Ficha com Dados de Segurança do Produto Químico (FISPQ) para produtos perigosos.

Já a revisão de 2015 diz respeito aos rótulos de produtos saneantes, ou seja, usados na limpeza, e as informações de composição e riscos à saúde que suas embalagens devem exibir, seguindo um novo padrão da Anvisa. 

Como aplicar a NR 26 e a NBR 7195 na empresa?

Mapeie riscos

Para iniciar esse mapeamento, você deve realizar uma avaliação abrangente das atividades realizadas no local de trabalho, identificando potenciais ameaças à saúde e segurança dos colaboradores. Isso pode incluir análise de equipamentos, substâncias químicas, processos de trabalho e condições físicas do ambiente.

Além do mais, nada dispensa a avaliação técnica e rigorosa de um profissional especialista, como engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho. 

Para ter um mapa de risco dentro dos padrões, você vai precisar de uma legenda mais ampla para as cores, que vão representar riscos gerais. Vamos ver:

Grupo verde - riscos físicos  Grupo vermelho - riscos químicos  Grupo marrom - riscos biológicos  Grupo amarelo - riscos ergonômicos  Grupo azul - risco de acidentes

 

No mapa, os riscos são indicados em círculos, que também indicam a intensidade do perigo.

  1. Círculo grande, com diâmetro de 10 cm: risco grave à vida, integridade física e sem meios para redução neutralização ou controle.
  2. Círculo médio, com diâmetro de 5 cm: ponto de atenção, mas cujo risco pode ser controlado.
  3. Círculo pequeno, com diâmetro de 2,5cm ou menos: risco que não é grave por essência ou que está totalmente controlado.

Um mapa de risco seguindo esses padrões ficaria nesta linha:

Mapa de riscos de uma empresa de serviços, com círculos e cores categorizando e representando a intensidade dos riscos de cada área.

 

Ao entender e documentar os riscos, as empresas podem implementar medidas preventivas e corretivas específicas de acordo com a categoria e a intensidade de riscos em cada área. 

Além disso, o mapeamento determina que áreas precisam de mais sinalização. Seguindo o mapeamento, a sua operação flui melhor e os colaboradores ficam mais seguros.

Faça um plano de ação

O plano de ação segue o mapeamento. Agora, sabendo os riscos de cada área, estude e confirme com um especialista que sinalizações são necessárias e como manter a equipe ciente sobre cada uma delas e em que atitude implicam.

Isso nos leva ao próximo tópico.

Treine os colaboradores

A NR 26 não estabelece um treinamento ou capacitação específicos, como, por exemplo, a NR 35 exige.

No entanto, a NR 26 recomenda que cada empresa faça treinamentos específicos com as suas equipes para alinhar as sinalizações de segurança e como seguí-las.

Treinar os colaboradores sempre vai ser um investimento de alto retorno à empresa, tanto para mitigar riscos quanto para aumentar a produtividade e o rendimento do trabalho.

Veja que treinamentos são obrigatórios às NRs 10, 15 e 35 aqui.

Leia mais: Por que investir em treinamento de equipes em campo?

Crie processos

Do mesmo jeito que é fundamental ter um padrão de sinalização de segurança, também é ter um processo estruturado de trabalho. Isso vale tanto para quando o colaborador estiver na sede da empresa quanto nos clientes, realizando trabalhos específicos como o em altura.

Para ter certeza de que os colaboradores estão com os EPIs em campo, você pode recorrer a relatórios fotográficos para o serviço em campo. Para um serviço em altura, por exemplo, você pode criar uma checklist para o colaborador preencher com fotos. Nela, você coloca o primeiro passo obrigatório como um registro das EPIs do serviço.

Baixe grátis: Documento de EPI

Isso vai não só assegurar os seus colaboradores, como os seus clientes. Pense: é muito mais fácil mostrar todo o serviço que foi realizado quando se tem um registro completo. Isso vai dar um respaldo à sua empresa que as concorrentes de mercado não têm.

E se comprova na prática: foi por meio dos checklists do Auvo que a Zeus Engenharia assegurou que todos os EPIs eram usados em campo e ofereceu uma garantia de qualidade de serviço aos clientes que fez a empresa se destacar no mercado e decolar no faturamento.

Leia mais: Como os processos que a Zeus criou com Auvo aumentaram 90% de produtividade

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Gabriel Rodrigues

CEO da Auvo Tecnologia. Já ajudou mais de 4 mil empresas de serviços e assistência técnica com o Auvo.

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