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Downtime de equipamentos: o que é e como evitar o tempo de inatividade

Leitura aprox. de 8 minutos

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Gabriel Rodrigues


Novembro 16, 2023


Leitura aprox. de 8 minutos

Aqui você encontra:

Já falamos nisto aqui muitas vezes: uma gestão eficiente olha para dados. E é claro que os dados da manutenção entram nessa regra. Para ajudar a acompanhar eles, existem alguns conceitos. 

O downtime vai ajudar você a entender se a produtividade dos equipamentos está boa ou não. Ele é especialmente útil para entender o tanto de tempo que seu equipamento rende e o quanto precisa de conserto (MTTR e MTBF).

Continue lendo para entender e saber como você pode otimizar seu plano de manutenção.

 

O que é downtime?

Downtime, traduzido do inglês, é tempo de inatividade. Todo equipamento vai passar por ele, porque todos precisam de manutenção, seja preventiva, corretiva ou preditiva.

Mas existe uma diferença grande entre uma parada inesperada por um problema desconhecido e uma parada de uma manutenção preventiva, que é parte do processo de qualidade do equipamento. Por isso, existem o downtime planejado e o não planejado.

Dito isso, vamos ver as principais causas.

Principais causas do Downtime em equipamentos

Conhecer as causas do downtime dos seus equipamentos vai te ajudar a prevenir a inatividade não planejada.

  • Erro: falhas humanas podem ocorrer ao manusear o equipamento. Investigue a causa: desatenção ou falta de treinamento técnico. A partir daí, você sabe se sua equipe precisa de algum treinamento focado, por exemplo.
  • Plano de manutenção pouco eficiente: se o tempo de inatividade é mais frequente do que deveria, pode ser que o plano de manutenção deva ser revisado. O gestor precisa avaliar isso com base no histórico do equipamento.
  • Qualidade das peças: ao trocar peças, é importante garantir que são originais e seguem o padrão de qualidade do equipamento. O que vai ajudar você a ter as informações do modelo para escolher peças com mais precisão é manter uma ficha técnica por equipamento atualizada.
  • Problema na infraestrutura ambiental: certifique-se que está tudo certo com o lugar onde os equipamentos ficam guardados. Alterações de umidade e temperatura podem intervir no tempo entre manutenções. 
  • Falta de acompanhamento do ativo: se você não controlar onde o equipamento está (por exemplo, com colaborador, cliente ou estoque), não vai ter controle sobre seu uso ou condições ambientais. 

 Leia mais Manutenção preditiva, preventiva e corretiva: entenda a diferença  

Como evitar downtime inesperado?

Faça uma gestão eficiente de manutenção. Atualize a ficha do ativo, acompanhe e não perca as datas de manutenção preventiva. Para que ela esteja sempre em dia, é bom usar uma agenda digital para visualizar as tarefas.

Vamos supor, se você precisar fazer a manutenção preventiva de um ativo a cada mês, você já programa a frequência dessa tarefa e não perde ela por falha na memória.

Além da gestão de manutenção, verifique as condições ambientais de onde está o equipamento e invista na capacitação da equipe para evitar erros técnicos.

Agora, vamos ver mais sobre dados que podem ajudar você a fazer gestão de manutenção eficiente, evitando uma inatividade surpresa.

Baixe grátis Infográfico Plano e Controle de Manutenção PCM

Como consigo prever o downtime e me programar de acordo?

Existem dois conceitos que foram criados para ajudar nisso: MTBF e MTTR. Do inglês também, o primeiro significa “Mean Time Between Failures” e o segundo, “Mean Time to Repair”. Ou seja:

  • MTBF = tempo médio entre as falhas no equipamento
  • MTTR = tempo médio no reparo.

Parece que isso tudo complica, mas facilita. Acompanhando esses indicadores, você consegue visualizar a eficiência dos seus equipamentos.

E a melhor notícia: temos uma planilha gratuita que faz essa conta sozinha para você e, além do cálculo, mostra os resultados em gráfico.

Baixe grátis Planilha  MTBF e MTTR

Como interpretar o MTBF e MTTR

O MTTR é uma divisão entre a soma do tempo em reparo pelo número de intervenções realizadas. Um MTTR maior indica um aumento da inatividade, porque quanto maior o tempo em reparo, menos tempo o ativo passa produzindo. 

MTTR = Tempo total de reparo / n° total de intervenções

Já o MTBF é uma divisão entre o tempo de operação pelo número de falhas. Com ele é o contrário do anterior: ou seja, quanto maior o número, maior o tempo que o equipamento leva para falhar.

MTBF = Tempo em atividade / n° de falhas

 Ou seja, quanto maior o MTTR, pior, e quanto maior o MTBF, melhor.

O que a gente conclui: um MTTR aumentado significa que você precisa avaliar se seu plano de manutenção está sendo eficiente como deveria, além de verificar todos aqueles fatores que mencionamos nas "Principais causas do Downtime", ali em cima. 

Já um MTBF maior indica que o plano está sendo efetivo e que a produtividade do ativo está sendo satisfatória. Mas, é claro que vale avaliar se está sendo ao máximo.

Leia mais Como o QR Code ajuda na manutenção

Você conhecia esses conceitos? Queremos saber.

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Gabriel Rodrigues

CEO da Auvo Tecnologia. Já ajudou mais de 4 mil empresas de serviços e assistência técnica com o Auvo.

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